quarta-feira, 30 de março de 2011

EM SÃO PAULO


Em São Paulo,
os detalhes se perdem na precisão do instante.
A verdade aterrada em poeira,
os sorrisos ressarcidos em feiras livres.
Aqui tudo se movimenta.
Minuto a minuto com discrição.
Toda uma vida...solidão.
Sem ela ...solidão.
Aqueles que vivem no ermo,
se embriagam com tolices passageiras.
Descartavéis, infantis, infames.
Enquanto a Cidade cresce,
as pessoas regressam em ideologias.
Dispersão deliberada e vã.
Aprendemos a escrever nosso nome,
esquecendo nossa origem.
Hino do Estado de traz para frente.
Crime sórdido só comete quem pensa.
Todos!?

segunda-feira, 28 de março de 2011