segunda-feira, 4 de junho de 2012

Castigo

O gosto azedo do rancor permeia em minha garganta...
Sujando a minha mente como pedras em minhas costas.
Castigo os meus pensamentos ao pensar,
maltrato o meu gozo em me tocar.
Jogo fora por segundos toda a felicidade que carrego,
faço noite em dias pesados.
Semente abafada e tolida.
Rio da vida, amor lazarento.
Me motivo em porquês.
Tomo em goles longos o enganar.
Minto olhando-me no espelho.
Maqueio o sorriso em tons pasteis.
Você...martalha sem causa.
Cão sem dono nem raça.
Puta parteira sem gloria,
motivos de um país sem história.
Não li o contrato que o consumará,
e muito menos li em seus olhos abandono.
Dono de toda desgraça.
Sem graça em minha cama fria.
Frigidas noites mau dormidas.
me embriagando em mentiras 18anos.