sexta-feira, 26 de março de 2010

Basquiat, Jean Michel

Jean-Michel Basquiat (22 de dezembro 1960, Brooklyn, Nova Iorque - 12 de agosto de 1988, Nova Iorque) foi um artista afro-americano. Ele ganhou popularidade primeiro como um grafiteiro na cidade onde nasceu e então como neo-expressionista.
As pinturas de Basquiat ainda são influência para vários artistas e costumam atingir preços altos em leilões de arte.
Basquiat tinha ascendência porto-riquenha por parte de mãe e haitiana por parte de pai. Desde cedo mostrou uma aptidão incomum para a arte e foi influenciado pela mãe, Matilde, a desenhar, pintar e a participar de atividades relacionadas ao mundo artístico. Em 1977, aos 17 anos, Basquiat e um amigo, Al Diaz, começaram a fazer grafite em prédios abandonados em Manhattan. A assinatura era sempre a mesma: "SAMO" ou "SAMO shit" ("same old shit", ou, traduzindo, "a mesma merda de sempre").
Isso gerou curiosidade nas pessoas, principalmente pelo conteúdo das mensagens grafitadas. Em dezembro de 1978, o veículo Village Voice publicou um artigo sobre as escrituras. O projeto "SAMO" acabou com o epitáfio "SAMO IS DEAD" (SAMO está morto) escrito nas paredes de construções do SoHo novaiorquino.
Em 1978, Basquiat abandonou a escola e saiu de casa, apenas um ano antes de se formar. Mudou-se para a cidade e passou a viver com amigos, sobrevivendo através da venda de camisetas e postais na rua. Um ano depois, em 1979, contudo, Basquiat ganhou um status de celebridade dentro da cena de arte de East Village em Manhattan por suas aparições regulares em um programa televisivo.
No fim da década de 1970, Basquiat formou uma banda chamada Gray, com o então desconhecido músico e ator Vincent Gallo. Com o conjunto, tocaram em clubes como Max's Kansas City, CBGB, Hurrahs e o Mudd Club. Basquiat e Gallo viriam a trabalhar em um filme chamado "Downtown 81" (também conhecido por "New York Beat Movie]]. A trilha sonora deste tinha algumas gravações raras da Gray. A carreira cinematográfica de Basquiat também incluiu uma aparição no vídeo "Rapture" da banda Blondie.
Basquiat começou a ser mais amplamente reconhecido em junho de 1980 quando participou do The Times Square Show, uma exposição de vários artistas patrocinada por uma instituição de nome "Colab". Em 1981, o poeta, crítico de arte e "provocador cultural" Rene Ricard publicou um artigo em que comentava sobre o artista. Isso ajudou a catapultar de vez a carreira de Basquiat internacionalmente. Nos anos consecutivos, Basquiat continuou a exibir sua obra em Nova yorque ao lado de artistas como Keith Haring e Barbara Kruger. Também realizou exposições internacionais com a ajuda de galeristas famosos.
Já em 1982, Basquiat era visto freqüentemente na companhia de Julian Schnabel, David Salle e outros curadores, colecionadores e especialistas em arte que seriam conhecidos depois como os "neo-expressionistas". Ele começou a namorar, também, uma cantora desconhecida na época, Madonna. Neste mesmo ano, conheceu Andy Warhol, com quem colaborou ostensivamente e cultivou amizade.
Dois anos depois, em 1984, muitos de seus amigos estavam preocupados com seu uso excessivo de drogas e seu comportamento paranóico. Basquiat, então, já estava viciado em heroína. No dia 10 de fevereiro de 1985, Basquiat foi capa da revista do The New York Times, em uma reportagem dedicada inteiramente a ele. Com o sucesso, foram realizadas diversas exposições internacionais em todas as maiores capitais européias.
Basquiat morreu de um coquetel de drogas (uma combinação de cocaína e heroína conhecida popularmente como "speedball") em seu estúdio, em 1988. Após sua morte, um filme que levava seu nome foi lançado contando sua biografia, dirigido por Julian Schnabel e com o ator Jeffrey Wright no papel de Basquiat.
[editar] Ligações externas

Simples como Pome mais dificil como tinta...


Nem do extremo da noite, nem do dia


Sou o que separa e inicia;


talvez pedra ou papel,


talvez botão ou nuvem...


Sou mulher, sou filha,


Sou tempo, divisor;


Por momentos Maria e muitos outros João...


O que alimenta, o que estraga;


Quando posso linha, quando vejo cor...


Sou Ponta, ponto, exclamação, virgula...três pontos.


Aspas muitas vezes, etc quando passa...


Sou Gabriela, Lua


Sou Aretha, Etta...


Desde Giotto á Baquiat...


Sou tudo muito rapido...


Sou nada quando esqueço...


e Luz quando os vejo.


O melhor de tudo é saber que sou, pois somos...


e que ter nem sempre é ter.
Samara Egle




terça-feira, 23 de março de 2010

Vinicius de Moraes


"A maior solidão é a do ser que não ama.

A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.

A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo,o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.

O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se,o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno.

Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre."
(Obra de Francisco Goya -1746/1828 ; Gravura El sueño de la razón produce monstruos, de Francisco Goya )

Paradoxo Juvenil...Contexto Contempôraneo do Ser


Depois de longas conversas, umas mais profundas outras nem tanto...
Tentando decifrar a percepção da Juventude (anos 80/90), bem, não que tenhamos chegado em uma conclusão, mais surgiram pautas importantes:

* O acesso escancarado as informações nos condiciona a uma falta de filtração, dificultando a sólidez dos assuntos abordados;
* Viver na sombra de um passado promissor;
* Não ter consciência Coletiva enquanto senso pólitico;
*Fazemos parte de uma geração fantástica, mais que não sabe por que lutar, confundindo desejos com esperanças causando uma grande perca de valores tradicionais;
*O crescimento do consumismo substitui os avanços homem/sentimento para homem/emoção...Nós colocando como centro e controladores de poder;
* Sem perspectiva de novos feitos - parecendo que "tudo" já foi feito, criado, nos mantendo em banho maria...

Obs: Deixem seus depoimentos, vamos debater...mesmo que não cheguemos á lugar algum...pelo menos plantar questões de resoluções futuras... né!




Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.

Luís de Camões

segunda-feira, 22 de março de 2010



(Samara Egle)

Ao Puro com Pureza...



Só que realmente vive a pureza pode compreender o que é dom.
Dom é dividir com o instrumento a complexidade do sentir...
E sentir é nutrir o que não se vê!
Rodrigo, das poucas coisas valiosas que tenho na minha vida,
uma delas é você.
Por fatores sólidos, cabivéis...Você me olha com a lente de quem enxerga, isso é tão raro meu querido.
Meu amado amigo, companheiro de vida, vivemos o suficiente na intensidade celestial.
Amo sua alma!!!
Me ensinaste lições grandiosas nas quais ninguém até hoje dividirá...
Me ensinou em 1° lugar que doar é se ver no que recebe, que inteligência é somar sem pretensão, que poder jamais será reconhecimento.
Até que o nosso é sempre nosso, quando se tem verdade!!!
Costumo chamar você de Menino Deus e não é que faz jus!!!
Você me ensinou a me amar, amar minhas coisas...como não ser grata!!??
TE AMO COM TODA FORÇA!
Sam




Conversando No Bar




Composição: M.Nascimento/F. Brant



Lá vinha o
bonde no sobe-e-desce ladeira

E o motorneiro parava a
orquestra um minuto

Para me contar casos da campanha da
Itália

E do tiro que ele não levou
Levei um susto imenso nas asas da Panair
Descobri que as coisas mudam
E que tudo é pequeno nas asas da Panair
E lá vai
menino xingando padre e pedra

E lá vai menino lambendo
podre delícia

E lá vai menino senhor de todo o
fruto

Sem nenhum pecado, sem rancor
O
medo em minha vida nasceu muito depois

Descobri que minha
arma é

O que a memória guarda dos tempos da Panair
Nada de triste existe que não se esqueça
Alguém
insiste e fala ao coração

Tudo de triste existe e não se
esquece

Alguém insiste e fere no coração
Nada de novo existe neste planeta
Que não se
fale aqui na mesa do bar...

E aquela briga e aquela fome de
bola

E aquele tango e aquela dama da noite
E aquela mancha e a fala oculta
Que no fundo do
quintal morreu

Morria cada dia dos dias que eu
vivi

Cerveja que tomo hoje é
Apenas em
memória dos tempos da Panair

A primeira Coca-cola
foi

Me lembro bem agora, nas asas da Panair
A maior das maravilhas foi
Voando sobre o mundo
nas asas da Panair

Em volta dessa mesa velhos e
moços

Lembrando o que já foi
Em volta
dessa mesa existem outras

Falando tão igual
Em volta dessas mesas existe a rua
Vivendo seu
normal

Em volta dessa rua, uma cidade
Sonhando seus metais
Em volta da cidade...

"O salão está vazio, só vejo sombra de um passado tão ligeiro , uma valsa eternizada e flores muchas.
O salão está vazio, só o chiado da porta de entrada, a ferrugem dos passos, a ruga do tempo"...

No seu ventre...Ana Maria

Creio que passamos á vida toda tentando encontrar um pouco de nossa história...procuramos fora, talvés pq seja a forma + doída de se procurar respostas dentro...
Nossos traços marcados, não só pela ligação umbilical, pelos caractéres géneticos , mais pelas semelhanças vivas dentro de nós...
Sei que desconheço amor de mãe, e entendo que tenha passado também pelo amor de filha...Sim....sabe amar como ninguém!!!
então vou escrever um textinho velho + que tem mt haver!


Com toda delicadeza entoltada sigo em frente...
Sigo com sonhos que não envelhescem,
com um amor que é muito meu.
Brilho que guardo em meus olhos de jabuticaba madura...
Sigo em frente...
As vezes sem rumo, as vezes com toda certeza.
Esbanjando sorrisos vivos, abraços firmes;
Sigo, com minhas roupas esquizitas, meus óculos, livros e canções...
Andando rumo ao sol,
que rasga magenta e alaranjada se entregando lentamente aos processos do Pai - Assim
caminho com poucos argumentos que possa dialogar com quem me traz a suposta contradição;
Isso também não me engrandece ao ponto de me ver na verdade - sou errante sim, e hoje assumo tamanha responsabilidade!
Só o que não aceito é a submissão dos meus pensamentos!...
"MESMO QUE POSTADO POSSIBILIDADES, NADA SE COMPARA COM O SURPREENDER NATURAL. SEJA NA DISRITMIA EUFÔRICA, NO SUSPIRAR GROSSEIRO E NO DESFALECER DA VOZ...SENTIDO - QUASE UMA SEMI-MORTE. PQ A QUASE MORTE É UMA FORMA DE NASCER FORTE"

Oração do Mês



BEM AVENTURADO SEJA O SEU NOME SENHOR!
PAI DE TODA GRAÇA E BELEZA, DESTE A MIM A POSSIBILIDADE DA MUDANÇA, DOS FEITOS;
DESTE A POSSIBILIDADE DE OLHARES, DE VIVÊNCIAS E CONVIVÊNCIAS;
QUE NOSSO COMPRIMENTO, PARTE DE NOSSA MISSÃO, SEJA SUAVIZADO POR SUAS MÃOS, PAI
QUE A ESCURIDÃO DO DESESPERO NÃO NOS CEGUE
QUE A INSEGURANÇA DO CÔMODO NÃO NOS AMPUTE
QUE O PODER DA GANÂNCIA NÃO NÃO LUDIBRIE
MAS QUE POSSAMOS PASSAR POR TODOS SEM SUA FALSA CONOTAÇÃO;
SEJAMOS OBEDIENTES PERANTE AO CERTO, OH SENHOR
SEJAMOS HONESTOS CONOSCO E COM O PRÓXIMO
QUE A NOSSA CAPACIDADE SEJA MULTIPLICADA Á MEDIDA EM QUE A DESAFIAMOS.
AMÉM!

(Samara Egle)

Hoje pela manhã ( 17/03/2009)


Esqueça a tolice de que se pode amar!
Não se pode amar sem silêncio!!!
Se não nos cabe á paciência!
Nãooo!!!
Procuramos hoje nos outros aquilo que de fato não sabemos - não o que nos pode ser complementar;
Sexo fácil, companhia grátis, troca em troco - assim montamos personalidades, não pessoas.
Acessórios encontrados em qualquer esquina...
Cadê...? Cadê o entendimento harmônico das faces?
Reconhecemos tamanha farsa, nos agarrando á elas - melhor assim do que sozinhos, ?
Resumindo nosso engano coletivo...
Pérolas aos porcos...isso que somos;
Descartáveis e infantis...

Complementando...(22/03/2010)

O pior não é o fluído do desejo,
nem os pensamentos grandiosos que postamos na mente por segundos,
nem o coração que se engana...
O pior é justificar a fome na sede...
É permitir gozar sem conhecer com que se goza...
Penteando os longos cabelos da vaidade insinuante...
Que balança "tudo" o que pode ser verdade.
Daí é que saem os pensamentos tortos, morimbundos,
tanto de quem se submete e do submetido...
Pergunto:Então para quê ir tão longe?
Se a longitude pode cegar...
Ferir o corpo, amaciar o ego, dormir com o alheio...
É o definhar das possibilidades futuras de caminhos gloriosos...
Está é a minha Pátria: ORDEM E PROGRESSO!!!!

Você...Acensão e queda...

Volúpia de sensações descábiveis nas quais faz chorar sem dor e rir sangrando.
Ando tentando encontrar motivos...tese sólida para tamanha procura.
Encontro somente um copo de café com leite, cigarros e lamentos. Meus dias chegam duvidosos, minhas noites rotineiras.
Faço esforço para mantér a Primavera em um Inverno lazarento.
Você,você,você...ecoa em meu pensamento como promessa - na qual cumprir é útopico ou honra?
Prefiro simplismente o ecoar das possibilidades que encontro, enquanto vivo na expectativa da sua volta.( escrito dia 07/03/2009)

domingo, 21 de março de 2010

Maureen Bisilliat


Bisilliat, Maureen (1931)
( dia a dia da Aldeia do alto Xingu, 1970)

Biografia

Sheila Maureen Bisilliat (Englefieldgreen, Surrey, Inglaterra 1931). Fotógrafa. Estuda pintura em Paris e Nova York, antes de se fixar definitivamente no Brasil em 1957, na cidade de São Paulo. Troca a pintura pela fotografia no início dos anos 1960, trabalhando na Editora Abril entre 1964 e 1972, na revista Realidade. É autora de livros de fotografia inspirados em obras de grandes escritores brasileiros: A João Guimarães Rosa, 1966; A Visita, 1977, no poema homônimo de Carlos Drummond de Andrade (1902 - 1987); Sertão, Luz e Trevas, 1983, no clássico de Euclides da Cunha (1866 - 1909); O Cão sem Plumas, 1984, no poema de mesmo título de João Cabral de Melo Neto (1920 - 1999); Chorinho Doce, 1995, com poemas de Adélia Prado (1935); e Bahia Amada Amado, 1996, com seleção de textos de Jorge Amado (1912 - 2001). Em 1985 expõe em sala especial na 18ª Bienal Internacional de São Paulo um ensaio fotográfico inspirado no livro O Turista Aprendiz, de Mário de Andrade (1893 - 1945). Merecem ainda menção as obras de sua autoria: Xingu Território Tribal, 1979, e Terras do Rio São Francisco, 1985. A partir da década de 1980, dedica-se ao trabalho em vídeo, com destaque para Xingu/Terra, documentário de longa-metragem rodado com Lúcio Kodato na aldeia mehinaku, Alto Xingu. Em 1988, é convidada pelo antropólogo Darcy Ribeiro (1922 - 1997), com Jacques Bisilliat (seu segundo marido) e Antônio Marcos Silva (seu sócio), a levantar um acervo de arte popular latino-americano para a Fundação Memorial da América Latina. Viaja com Jacques para o México, Guatemala, Equador, Peru e Paraguai para recolher peças para a coleção permanente do Pavilhão da Criatividade, do qual é curadora.

http://www.dicionariompb.com.br/leny-andrade/dados-artisticos

PESSOAS DO MEU BRASIL VARONIL

Ao fussar na net achei esta página do dicionário da Música Popular...Abusem!

PS: Está letra de Duran foi musicada depois de sua morte, na qual foi entregue pela sua filha ao Lyra.
* Leny Andrade declarou uma vez que: Dolores é e sempre será sua verdadeira inspiração

O Negócio é Amar
Letra de DOLORES DURAN
Carlos Lyra


Tem gente que ama, que vive brigando
E depois que briga acaba voltando
Tem gente que canta porque está amando
Quem não tem amor leva a vida esperando
Uns amam pra frente, e nunca se esquecem
Mas são tão pouquinhos que nem aparecem
Tem uns que são fracos, que dão pra beber
Outros fazem samba e adoram sofrer
Tem apaixonado que faz serenata
Tem amor de raça, amor vira-lata
Amor com champagne, amor com cachaça

Amor nos iates, nos bancos de praça
Tem homem que briga pela bem-amada
Tem mulher maluca que atura porrada

Tem quem ama tanto que até enlouquece
Tem quem dê a vida por quem não merece
Amores à vista, amores à prazo

Amor ciumento que só cria caso
Tem gente que jura que não volta mais
Mas jura sabendo que não é capaz
Tem gente que escreve até poesia
E rima saudade com hipocrisia

Tem assunto à bessa pra gente falar
Mas não interessa o negócio é amar


Dolores Duran, nome artístico de Adileia Silva da Rocha[1], (Rio de Janeiro, 7 de junho de 1930 — Rio de Janeiro, 24 de outubro de 1959) foi uma cantora e compositora brasileira.[2]

Filha de um sargento da Marinha, começou a cantar muito cedo e, aos dez anos de idade, conquistou o primeiro prêmio no programa Calouros em Desfile, de Ary Barroso. As apresentações no programa tornaram-se frequentes, fixando-a na carreira artística. Quando Adiléia tinha 12 anos o pai faleceu e, a partir de então, teve que sustentar a família, cantando em programas de calouros e trabalhando no rádio como atriz.

A partir dos 16 anos adotou o nome artístico Dolores Duran. Autodidata, cantava em inglês, francês, italiano e espanhol. Ella Fitzgerald durante sua passagem pelo Rio de Janeiro, nos anos 1950, foi à boate Baccarat especialmente para ouvir Dolores e entusiasmou-se com a interpretação de Dolores para My Funny Valentine - a melhor que já ouvira, declarou Fitzgerald.[3



Orixá feminino das fontes e rios, da beleza e da riqueza. É irmã e esposa de Xangô, assim como Iansã e Obá.
Representada como uma jovem muito bonita e vaidosa, quando se incorpora dança como se estivesse tomando banho em um rio, penteando os cabelos e olhando-se ao espelho; sacode os braços para ouvir tilintar os braceletes. Tem também uma dança guerreira. Rege também a fertilidade das mulheres e a riqueza.
Características: além da graça e beleza, são suavidade, gentileza, jovialidade e uma sensualidade intensa, mas discreta.
Sincretismo: é sincretizada com diversas santas católicas, entre as quais Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Conceição e a Virgem Maria.
Cor: amarelo-ouro.
Oferendas: ovos, abará, ipetê, banana, canjica, xinxim, omolucum.
Locais: rios ou nascentes.
Saudação: Ora Ieiê.
Simbolismo: espelho, abebé com estrela.
Dia da semana: sábado.

Eu sou da mina >
Eu sou da mina de ouro > bis
Onde mora mamãe Oxum
Guardiã do meu tesouro
Mamãe Oxum rainha cheia de luz >
Cubrai-nos com vosso manto >
Rogai por nós a Jesus > bis

Metade Chico, Metade ...

Certo de estar perto da alegria
Comunico finalmente
Que há lugar na poesia
Pode ser que você tenha
Um carinho para dar
Ou venha pra se consolar
Mesmo assim pode entrar
Que é tempo ainda
E se por um acaso faltar voz
Tenho o consolo do colchão
Pois à sempre um amanhecer
Sussurro palavras sinceras no seu ouvido
Te ponho no colo pra vc me minar
Com o teu sono bandido me ponho a sonhar
Olhando...olhando
Até que sorrio, agradeço e descanço
com aquele que meu coração faz amar...

Caetaniando

TUA MÚSICA MOVIMENTA
A VASTA DIMENSÃO DE TEUS PENSAMENTOS CRU
NEM PRECISO ESTAR NA SUA VIDA
PARA ENTENDE-LÁ PROFUNDAMENTE...

HOMEM DAS CALÇAS LARGAS
DO ARO DE FERRO E CABELOS CAETANO
DA PELE PARDA DE ATITUDES NEGRAS

CATIVA MINHA ALMA
ADORMECE MEUS SONHOS
ENTOLTECE MINHAS PALAVRAS
ME FAZ POETA...

Al GREEN NACIONALISTA
ROMÂNTICO DO GUETO
TEUS DIÁLETOS, TUA BOCA
SOAM MELÓDIAS DE TEU POVO

SOAM VERSOS QUE QUEIMAM EM BRAZA
QUE ME AQUECEM
TEU ESPAÇO GEOGRAFICO AGREGA
SOCIOLOGIA DA TERNURA VIOLENTA

PRECISO DESTA DEMOSTRAÇÃO ALARMANTE
PARA QUE EM MEU PEITO CONTINUE...

(Samara Egle)