domingo, 14 de dezembro de 2014

TERRA, PEDAÇO, CHÃO, QUINTAL...
EM MEUS OLHOS OCIDENTAIS EROSÃO.
INFERTEIS CAMINHOS SEM ESCOLHAS, ESCOLHIDO.
FRAGMENTOS DE UM TODO REPRIMIDO,
INFAME PRATICA CAIDA SOBRE HORIZONTES COLOSSAIS,
QUEM SABE O TÉDIO EM MINHAS PALAVRAS
OU O SANGUE EM MINHA GARGANTA,
ME LIVRE DA LIBERDADE PRESSA DO MEDO.
DO SER, EXISTIR, CAMINHAR....LIVRAI-ME

QUE A POESIA REVISTA MEU CORPO CANSADO,
QUE O GOZO LEVE DOS DECORRERES ME GUARDE
QUE O TEU DESEJO NUNCA ACABE
QUE A ESPERANÇA DESPERTE
QUE O SONO EXAUSTO DOS CEGOS POSSA VER A LUZ.


Samara Egle

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Estou envelhecendo...
Meus olhos já castigam meus ombros,
minhas pernas contam o vã da história.
Estou envelhecendo...
Sem ao menos vive-la...
30 anos e nada...nada que me faça dividir.
Além da frustração coletiva...
Locomotiva desenfreada
trabalhar, comer, dormir acordar,
dormir, comer, trabalhar, dormir...
Cego, operante e para frente, sempre...
Servidão de sol a sol.
To velha, cansada e infeliz...

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

domingo, 28 de setembro de 2014

Como um covarde colho verde com medo de cair do pé,
respiro forte para quem sabe a vida se mostrar confiante,
Visto a roupa da face mais bonita que dita a moda e me escraviza...
Danço a melodia dos tolos que segue o pastoril com discursos infames e infantis.
Sou o dono do pedaço, pego, nego e desfaço...na arrogância hostil
de quem trata os seus como a miséria de meus pensamentos.
Na estica eu caminho rumo ao descaminho descontrolado do fim cego.

sábado, 27 de setembro de 2014

A cada segundo do seu lado minha querida, descubro que a solidão que me consumia,
esta que incessantemente tentava preencher, era a tua ausência ainda prorrogada.
Minha Marina Luz, que eu tanto almejava, presente, Luz, dadiva...que tomo em meus braços, beijo
e afago.
Nina minha filha, descobri sua vida com tanta alegria que fez-se festa em meu coração e esta festa dura uma vida...quem sabe todas.
Você me faz ser completa, útil, sábia...te mostro os meus medos e você sorri.
Quando canto para você dormir, desperta só para prestar atenção...kkk
Eu sempre fui livre, sempre tive dúvidas, carreguei pedras e na mão muitas vezes flores...
Acreditava mesmo que a liberdade pela liberdade me livraria do peso de ser presa...Nada, absolutamente nada do que eu fiz com meus excessos,  não chega aos pés dos nossos excessos...É  ficar te olhando por horas te vendo dormir, te pegar quando acordas...
Fazer  gracinha para te ver gargalhar...ou a vontade de voltar correndo pra casa...

Você é minha paz, meu abrigo, minha casa, meu alimento...minha filha amada.
Obrigada por ter me escolhido!

sábado, 20 de setembro de 2014

sábado, 26 de julho de 2014

Nem pão,  nem pano, nem casa, sem teto e nada.
sem intensao, flagrante...
Juras Judas, jargão que afaga e mata.
Coração batendo furioso....
De tanto acobertar miséria em migalhas,
Da orgia cadenciada em meus olhos puros.

sábado, 24 de maio de 2014




Multidão multilada, multiplicada ao fim,
Será nosso castigo as palavras sem conversa, os corpos sem alma.
Ando tão fragmentada que quase não me reconheço.
De mãos dadas com a solidão, caminho rumo ao meu, meu...meu.
Que espécie insignificante nos tornamos, pensantes, hostis e prepotentes.
Separamos, diminuimos, classificamos e mentimos uns para os outros.
Limitamos o amor, tornando o pecado. Quem fez as leis?
Desaprendemos, por separar. Qual será o fim..
SOS SOLIDAO....fatalidade óbvia.

sábado, 17 de maio de 2014

Compartilho aqui o que me esconde, isso combina com as palavras.
Exalo por todos os meus poros, forma e movimento o que me escancara...
Se é com a alegria que oferto o dia, e da alegria me visto.
Em dias de frio, de sol eu faço rima, saio trocando o monocromático da vida.
. Mesmo com ternura nos pés sigo
acreditando...nas lentes coloridas do meu óculos de grau vejo o mundo...míope.
Faço festa com o sorriso acompanhada de um belo e bom livro.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Tentei te avisar cantando que o vento sopra o tempo,
Tentei te mostrar no tempo que o amor sussura,
meu canto mudo se perdeu da voz de tantos absurdos.
Meu corpo quase voz, quase tempo....
Sussura amor cantando, mostrando para o tempo a pausa
Jamais o fim.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Tempo Presente - Edu Lobo ( Tétes Raides)

Tanto tempo te amei
Tanta chance te dei pra me usar
Tanto te desculpei
Tanto te acostumei a brincar
Quantos anos perdi
Envelheci de amor
E você não mudou
Nunca parou pra pensar
Sempre eu tinha razão
Sempre eu era quem não pode errar
E quem sempre está certo
É o primeiro por certo a cansar
Mas agora as águas vão rolar
E você vai chamar
Vai pedir, procurar
Quando não me encontrar por aqui.


A meia luz aquele copo reside
Tinto e seco á  meia luz
quase sempre vazio o que se encontra cheio.

Que luz é esta que se apresenta meia?
Corpo sozinho, objeto que compõe o nada.
Tanta razão que se vai a contra gota...


parte II. Luz Luz minha Luz