quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Minhas necessidades voltaram com tamanha urgência.
Meu lado submerso que carece tocar a luz.
Neste momento reflito sobre as grandes possibilidades e seus emaranhados.
Aracnídeo sem teia á fiar galhos...

Muralha que me faz imaginar e invejar o outro lado.
Quem te colocará? Que desejo é este?
Não quero mais me enganar, me esconder...chega!
Desenhos cultivados em paredes, margens que descorrem laços, que atam e desatam lágrimas...
Deixo explício aqui minhas covardias, sendo registrado poquissímas vitórias ( estas poucas me motivam, porém me preocupam).

Costumo levar meu cotidiano esquecendo.
Só não sei até quando?!
 Cândido Portinari 

domingo, 17 de julho de 2016

sábado, 16 de julho de 2016

Granito

Diante da minha palma percorre a distância entre a linha e a linhagem.
Diante de meus olhos antes somente filha, semente que sem intenção brota na terra.
Luz da noite que me guia da trevas que habita meu peito, não  me abandona bandida pelo mundão.
Serás tu a perdição?
Eu não desbravando sem cuidado cada brecha.
De Dayo o fresco que venta a poeira trazendo a chuva..
Merecido dia bendito este meu!!!
Que te fez merecer merecido, meus pedaços serenados do açoite desvalido.
Tive que morrer para nascer mãe.

domingo, 14 de dezembro de 2014

TERRA, PEDAÇO, CHÃO, QUINTAL...
EM MEUS OLHOS OCIDENTAIS EROSÃO.
INFERTEIS CAMINHOS SEM ESCOLHAS, ESCOLHIDO.
FRAGMENTOS DE UM TODO REPRIMIDO,
INFAME PRATICA CAIDA SOBRE HORIZONTES COLOSSAIS,
QUEM SABE O TÉDIO EM MINHAS PALAVRAS
OU O SANGUE EM MINHA GARGANTA,
ME LIVRE DA LIBERDADE PRESSA DO MEDO.
DO SER, EXISTIR, CAMINHAR....LIVRAI-ME

QUE A POESIA REVISTA MEU CORPO CANSADO,
QUE O GOZO LEVE DOS DECORRERES ME GUARDE
QUE O TEU DESEJO NUNCA ACABE
QUE A ESPERANÇA DESPERTE
QUE O SONO EXAUSTO DOS CEGOS POSSA VER A LUZ.


Samara Egle

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Estou envelhecendo...
Meus olhos já castigam meus ombros,
minhas pernas contam o vã da história.
Estou envelhecendo...
Sem ao menos vive-la...
30 anos e nada...nada que me faça dividir.
Além da frustração coletiva...
Locomotiva desenfreada
trabalhar, comer, dormir acordar,
dormir, comer, trabalhar, dormir...
Cego, operante e para frente, sempre...
Servidão de sol a sol.
To velha, cansada e infeliz...

quinta-feira, 13 de novembro de 2014