segunda-feira, 26 de julho de 2010

Tomara


Tomara meu Deus, tomara
Que tudo que nos separa
Não frutifique, não valha
Tomara, meu Deus

Tomara meu Deus, tomara
Que tudo que nos amarra
Só seja amor, malha rara
Tomara, meu Deus

Tomara meu Deus, tomara
E o nosso amor se declara
Muito maior, e não pára em nós

Se as águas da Guanabara
Escorrem na minha cara
Uma nação solidária não pára em nós

Tomara meu Deus, tomara
Uma nação solidária
Sem preconceitos, tomara
Uma nação como nós


Afaga meu corpo senhorio, a sua casa.
Acama sem reclamar meu corpo sedeto...
Luzes refletindo o neon da noite que se espalha.
Junto ao que arde da noite, ó gozo.
Processos de trocas emergentes, cópula.

Grita meu nome, me larga, me deixa.
O dia serve para clariar, claro fica tudo na distância.
Da mesma o latente da lembrança.
O mesmo suador, gosto...

Da tontura que dá no encontro entre o desejo e a carne.
Maçãs frescas cortada ao meio...
Meu ventre, minhas pernas contrai - reação.
E o brilho dos meus olhos ao fazer deles um copo de Cerveja.

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