sábado, 29 de janeiro de 2011


Tesoura do Desejo Alceu Valença
Ele:
Você atravessando aquela rua vestida de negro
E eu te esperando em frente a um certo Bar Leblon
Você se aproximando e eu morrendo de medo
Ali, bem mesmo em frente a um certo Bar Leblon

Ela:
Quando eu atravessava aquela rua morria de medo
De ver o teu sorriso e começar um velho sonho bom
E o sonho, fatalmente, viraria pesadelo
Ali, bem mesmo em frente a um certo Bar Leblon


Ele: Vamos entrar
Ela: Não tenho tempo
Ele: O que é que houve?
Ela: O que é que há...
Ele: O que é que houve meu amor,
Você cortou os seus cabelos...
Ela: Foi a tesoura do desejo,
Desejo mesmo de mudar




Sagrada sejam as horas que o meu amor se tranforma em poesia,
Pesado pena de amar tanto
Cartilha que leio de ponta cabeça.
Nem amar quem me ama,
nem mesmo amar.
Do amor de fato somente os versos.
De tudo isso somente as noites que procuro.

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