Obra de Samara Egle - 21/04/11 . Madrugada
Lá vem ela toda faceira.
Possuída do necta que nutre seu corpo.
Jogando seus cabelos longos,
sorrindo com o sorriso.
Tua vontade concentrada,
teu corpo desnudo.
Quente e húmido
são seus lábios.
Seu olhar que atravessam,
que violentam,
que desejam.
Cio da terra toda.
Comida que se alimenta.
Escuro, castigo, libido, vontade.
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