Dentro daquela mente mora um quarto de hotel,
Com luzes amarelas,decoração trivial e sujestiva
sem morada, nem dono.
Dentro daquele quarto grita em gozo Maristela,
Desta mente a pernoite.
Estrelas do lado de fora contornam o não visto.
Suor, esforço, tentativas infinitas de um prazer em prazo.
Fome....
Dentro daquela mente tudo é circular,
nada demora, nem se entrega.
Palavras ditas,
logo á frente um espelho,
dos lados,em cima.
Uma parada para o cigarro, um suspiro,um gole d´agua.
Quantos prazeres habitam em momentos,
foto instântanea...risos que o tempo escapa.
Por fim, a manhã nasce em festejos.
Dor pelo corpo, satisfação prolongada.
Um beijo em diversos caminhos.
Dentro daquela mente mora um quarto de hotel vazio.
Que será locado em outros passos.
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