sexta-feira, 20 de abril de 2012
O tolo e a Corda
Ontem conheci um tolo, destes de dúvidar, todo jeitoso. De terno super bem passado em tom ocre, chapéu panamá, com o cheiro de perder o juízo.
Tuas palavras pareciam cordas, oras pulava cantando: "um homem bateu em minha porta e eu abri"...oras me amarrava em cárcere em um lugar fechado, frio á meia luz, á ver navios.
Me dizia seu nome bem baixinho, sua intensão era cálida. Por muitas horas era Alberto e em outras João ou quem sabe Maria?! Me dizia muitas coisas sem a menor intensão de guarda-lás. Construirá então castelos de Areia? Não, nem isso.
Ontem conheci um tolo, de olhos profundos e pele clara, com lábios doces e Alma dubia. Quase carregando sua essência nos pés, espalhando suas verdades como migalhas...
Este mesmo tolo me convidou para quem sabe viver a ficção da verdade. Ri como nunca havia rido...rolei, gargalhei, pasmei, rolei...repirei. Ufaaa.Aonde estavamos...em lugar algum.
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