quarta-feira, 27 de junho de 2012
Somente
Somos todos fragmentos de uma mesma massa,
horas tudo, horas resto.
No meio da multidão só numero,
no convivio social estátistica.
Somos muros,
tinta fresca, fixação.
Vivemos em um filme imprevisivél,
sobrevivemos em meio ao ar.
Lágrimas, sorrisos,
tempo bom ou ruim.
Somos convenientes, convencidos, prepotentes.
Mesmo assim somos nada diante a vida.
Corpo no chão, saxina...
Mãe, pai, irmão...
Um...Somos.
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