terça-feira, 13 de abril de 2010

Outono...


Cadê os rémedios que alimentam

sem proceder os meus desvarios...

Inibindo pela vida o apraz da aspiração.

De que mais sou capaz , se capacidade são para os fortes!

Se minha vontade é líquida,

escorrendo...molhando por onde passa...

Queria eu, pesar tanto á ser insustentavél

Queria eu, ser tão leve para ser suavizada

Em nenhum estado...

só me defronto com todos eles.

Repletamente ermo

Estou sozinha de mim...

E por isso me farto dos outros.

Fadigadamente farta!!!

No dia em que o outro for só o outro

e eu me lembrar de mim.

Estarão sozinhos...
Samara Egle

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