segunda-feira, 19 de abril de 2010

Dia de Oxóssi - Nativo da Terra "Pindorama"



Façamos uma reflexão...Sem fingimento!!
TRiste, porém verdade...não temos uma Cultura especializada
na formação tradicional de nossa história...
E se temos, fica nas mãos de que tem "poder"...seja qual for...
Como se saber fosse um meio de poder....Como se não tivessemos o direito de saber!!!
Somos uns dos poucos países que não conhece seu país!!! ( vergonha)
Ai sempre vem a velha falinha, decorrente a uma pergunta: " O que vc é?
" Sou descendente de Bolinha...
Sim...somos Decadentes....Pois não sabemos nem quem estava aqui antes.
Usando aquela velha desculpa...
Quando vamos tomar consciência de que somos todos índios,
nativos de qualquer que seja a terra.
Só que devemos gratidão por esta tão abençoada!!!

Índio cara pálida,cara de índio.
Índio cara pálida,cara de índio.
Sua ação é válida, meu caro índio.
Sua ação é válida, válida ao índio.
Nessa terra tudo dá,terra de índio.
Nessa terra tudo dá,não para o índio.
Quando alguém puder plantar,quem sabe índio.
Quando alguém puder plantar,não é índio.
Índio quer se nomear,nome de índio.
Índio quer se nomear,duvido índio.
Isso pode demorar,te cuida índio.
Isso pode demorar,coisa de índio.
Índio sua pipoca,tá pouca índio.
Índio quer pipoca,te toca índio.
Se o índio se tocar,touca de índio.
Se o índio toca,não chove índio.
Se quer abrir a boca,pra sorrir índio.
Se quer abrir a boca,na toca índio.
A minha também tá pouca,cota de índio.
Apesar da minha roupa,também sou índio.



Aqui nessa casa ninguém quer a sua boa educação
Nos dias que tem comida, comemos comida com a mão.
E quando a polícia, a doença, a distância
ou alguma discussãonos separam de um irmão,
Sentimos que nunca acaba de caber mais dor no coração.
Mas não choramos à toa,
Não choramos à toa.
Aqui nessa tribo ninguém quer a sua catequização.

Falamos a sua língua, mas não entendemos seu sermão.
Nós rimos alto, bebemos e falamos palavrão.
Mas não sorrimos à toa,Não sorrimos à toa.
Volte para o seu lar,Volte para lá.
Aqui nesse barco ninguém quer a sua orientação

Não temos perspectiva mas o vento nos da a direção
A vida que vai a deriva é a nossa condução
Mas não seguimos a toa, não seguimos a toa
Volte para o seu lar,Volte para lá.





Jês, Kariris, Karajás, Tukanos, Caraíbas,Makus,
Nambikwaras, Tupis, Bororós,Guaranis,
Kaiowa, Ñandeva, YemiKruiaYanomá,
Waurá, Kamayurá, Iawalapiti, Suyá,
Txikão, Txu-Karramãe, Xokren, Xikrin,
Krahô,Ramkokamenkrá, Suyá

Curumim chama cunhatã que eu vou contar
Cunhatã chama curumim que eu vou contar
Curumim, cunhatã
Cunhatã, curumim

Antes que os homens aqui pisassem
Nas ricas e férteis terraes brazilis
Que eram povoadas e amadas por milhões de índios
Reais donos felizes
Da terra do pau-brasil
Pois todo dia, toda hora, era dia de índio
Pois todo dia, toda hora, era dia de índio
Mas agora eles só têm um dia

O dia dezenove de abril
Mas agora eles só têm um dia
O dia dezenove de abril
Amantes da pureza e da natureza

Eles são de verdade incapazes
De maltratarem as femeas
Ou de poluir o rio, o céu e o mar
Protegendo o equilíbrio ecológico
Da terra, fauna e flora
Pois na sua história, o índio
É o exemplo mais puro
Mais perfeito, mais belo
Junto da harmonia da fraternidade
E da alegria,
Da alegria de viver

Da alegria de amar
Mas no entanto agora
O seu canto de guerra
É um choro de uma raça inocente
Que já foi muito contente
Pois antigamente
Todo dia, toda hora, era dia de índio

Todo dia, toda hora, era dia de índio
Hey! Hey! Hey!
Jês, Kariris, Karajás, Tukanos, Caraíbas,

Makus, Nambikwaras, Tupis, Bororós,
Guaranis, Kaiowa, Ñandeva, YemiKruiaYanomá,
Waurá, Kamayurá, Iawalapiti, Suyá,
Txikão, Txu-Karramãe, Xokren, Xikrin,
Krahô,Ramkokamenkrá, Suyá
Todo dia, toda hora,

era dia de índioTodo dia,
toda hora, era dia de índio
Hey! Hey! Hey!

Curumim, cunhatã
Hey! Hey! Hey!
Cunhatã, curumim
Hey! Hey! Hey!
Curumim, cunhatã
Hey! Hey! Hey!
Cunhatã, curumim


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