Van Gogh, Vicent ( 1853-1890)
"Cais com os homens de descarga de areia Bargues"
A minha amada Vinha sempre nessa estrada
Carregada de carinho
Nada tinha em seu caminho
Que não fosse todo seu E eu também era todo seu
Até que o amor nos dividiu
O amor parou e ela seguiu
Sem compaixão de me deixar
Com esse amor que é de assustar
E sem sequer saber chorar
Meu coração fraqueja
Devagar que seja Vai morrer
Ah, volte e me prote_ja Contra as garras desse amor
Que dilacera um trovador
Vencido qu'inda espera
Oh, minha amada
Enfeitei a nossa estrada
Com palmeira e passarinho Pra que surjas de mansinho
Só vestida de luar
Que eu vou depois me abandonar
Por dentro dos teus anseios
Meus receios vão se acabar.
Marinheiro
O que dizer de um alguém que se ausenta,
Se as palavras divagam junto ao tempo...
Se os devaneios empoeirados escondem o que brilha.
O que dizer a quem se espera...
Se esperar é galgar em passos
Se esquecendo do ofuscar primeiro.
òh saudades...
Se é pecado querer quem se ama?
Se a vida desagua do rio para o mar
carregando a certeza da ida...
O que fazer se este mesmo rio leva consigo o meu amor
Em qual imensidão salgado embarcastes?
Se é filho desta mãe peço sua benção!!!
Se for vontade das águas, espumas...
Azul celestial, Maré...
Samara Egle
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