Magritte
Minha Casa de fome,
Nação muda e detrimente.
Consola-me em costelações hostil
de meu ventre inimigo.
Meu País privado, precário, perdido
Tuas rimas rimam Paraíso.
Teu consórcio caduco.
Velho chato!
Margens delicadas de um povo divergente
Marcas que retratam liberdade
em folha...
Sonhos em escadas de agulha.
Terra da oportunidade
Terra da útopia
Terra da Felicidade.
Terra de seres lindos,
que partilham miséria com sorrisos,
de prato vazio e chá de capim.
Sabendo da vontade verdadeira de nutrir
como pode.
( Samara Egle - retalhos de pano)
quarta-feira, 23 de março de 2011
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