Nem foram inventadas as palavras
Muito menos as razões...
O que me denuncia são meus olhos não as palavras.
Descartavéis...Sustentabilidade NOWWW!!!
Percursos que me interessam faltam palavras.
Somos mesmo melhores sem elas...será?!
Já tive tantas palavras não ditas,
que prefiro economiza-las.
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Poema em linha reta - Álvaro de Campos
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, Indesculpavelmente sujo.
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó principes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
sábado, 24 de novembro de 2012
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Mariana, Mariana
Edu Lobo
Mariana, Mariana
cadê tua saia branca
teu vestido de ramagem
cadê teu sorriso triste
cadê tua meia bege
teu sapato de verniz
cadê teus olhos zangados
censurando o que eu não fiz
Mariana, Mariana
Mariana me responda
cadê teu corpo moreno
desfazendo o meu sossêgo
cadê tuas mãos, teu medo
teu segredo e os meus espantos
onde aquelas noites claras
em que eu tanto me enredei
Mariana, Mariana
dá licença que eu desfaca
tuar tranças, tua graça
que eu guardei pra me enganar
me despeço na viagem
mas não vou sem te chamar
Mariana, Mariana
Mariana, Mariana
Mariana, Maria, Maria Ana
Muitos são os tempos que vivo á pensar.
Por onde foi?
Livres passos, quase que soltos.
Foi por muito, muito pouco...
Sobrancelhas quase queimando folhas,
lábios de lambujar ternura.
Costas curta em abraço longo.
Pacto que selei sem ao menos ler.
Seus confusos olhos deixam claro,
teus medos tortos e tolos.
Enluarada é cada parte de tua constelação.
Universo tão seu que te separa.
Mais nos une.
Samara Egle
cadê tua saia branca
teu vestido de ramagem
cadê teu sorriso triste
cadê tua meia bege
teu sapato de verniz
cadê teus olhos zangados
censurando o que eu não fiz
Mariana, Mariana
Mariana me responda
cadê teu corpo moreno
desfazendo o meu sossêgo
cadê tuas mãos, teu medo
teu segredo e os meus espantos
onde aquelas noites claras
em que eu tanto me enredei
Mariana, Mariana
dá licença que eu desfaca
tuar tranças, tua graça
que eu guardei pra me enganar
me despeço na viagem
mas não vou sem te chamar
Mariana, Mariana
Mariana, Mariana
Mariana, Maria, Maria Ana
Muitos são os tempos que vivo á pensar.
Por onde foi?
Livres passos, quase que soltos.
Foi por muito, muito pouco...
Sobrancelhas quase queimando folhas,
lábios de lambujar ternura.
Costas curta em abraço longo.
Pacto que selei sem ao menos ler.
Seus confusos olhos deixam claro,
teus medos tortos e tolos.
Enluarada é cada parte de tua constelação.
Universo tão seu que te separa.
Mais nos une.
Samara Egle
sábado, 8 de setembro de 2012
Tristess
Milton Nascimento
Pra eu falar do nosso amor
Que foi tão forte e ainda é
Mas cada um se foi
Quanta saudade brilha em mim
Se cada sonho é seu
Virou história em sua vida
Mas prá mim não morreu
Lembra, lembra, lembra, cada instante que passou
De cada perigo, da audácia do temor
Que sobrevivemos que cobrimos de emoção
Volta a pensar então
Sinto, penso, espero, fico tenso toda vez
Que nos encontramos, nos olhamos sem viver
Pára de fingir que não sou parte do seu mundo
Volta a pensar então
Como você pode pedir...
O que nos separa são muros
parte fisica que limita,
o que nos mantem são pontes,
travessia doce do mesmo.
João e Maria...encantamento.
Saudade,saudar, quem sabe sal,
Viva, toda alegria somente vida.
Inspiração...
Te amo, sem amarras, sem fracassos, amo.
Com coragem e covardia,
nunca se sabe do amanhã o que será,
nunca é tarde para recomeçar.
Como se transforma toda a glória,
Em um breve suspirar, respiração.
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Desenvolvimento humano
O Self
1ª fase da infância
2ª fase da Infância
3ª fase da Infância
Adolescência
1ª fase Adulta
2ª fase Adulta
3ª fase Adulta
1ª fase da infância
2ª fase da Infância
3ª fase da Infância
Adolescência
1ª fase Adulta
2ª fase Adulta
3ª fase Adulta
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Um amor quase perfeito...
Quando Antônio conheceu Clara, clareou as possibilidades de uma vida nova. Fez planos concretos e subjetivos, até mesmo deixou os cabelos crescer buscando novidades junto á ela.
Clara devota de Stº Antônio tirou o coitadinho do castigo, acreditando enfim no fim de sua busca.
No 1º encontro todas as diferenças brotará, diferenças estas que união cada vez mais o casal.
Ela uma uma jovem em busca de solidez, cheia de graça, sonhos bastante confusos. Acreditava com toda liberdade na inocência na qual carregava (sonhava viver um grande amor) , gostava de música e se divertia abeça no seu mundo pequeno, que já não bastava mais, buscava expansão.
Ele já um homem sólido em palavras e vida, um grande instrumentista, confuso com o amor (cansado das pedras que adquiriu).
Parecia que as confusões sessariam á tempo de ser feliz.
Vieram as juras, tijolos de ilusões que dia a dia erguia toda esperanças em estrutura.
Novamente as diferenças: Ela quer cuidar, as vezes até se larga, definitivamente não é organizada e estava sempre suja de tinta (não era que ele buscava). Ele gosta da cama esticadinha e tinha horário para tudo coisa que Clara relevava com argumento.
Deu-se o 1º choque....
Cenas do próximo capitulo...
Clara devota de Stº Antônio tirou o coitadinho do castigo, acreditando enfim no fim de sua busca.
No 1º encontro todas as diferenças brotará, diferenças estas que união cada vez mais o casal.
Ela uma uma jovem em busca de solidez, cheia de graça, sonhos bastante confusos. Acreditava com toda liberdade na inocência na qual carregava (sonhava viver um grande amor) , gostava de música e se divertia abeça no seu mundo pequeno, que já não bastava mais, buscava expansão.
Ele já um homem sólido em palavras e vida, um grande instrumentista, confuso com o amor (cansado das pedras que adquiriu).
Parecia que as confusões sessariam á tempo de ser feliz.
Vieram as juras, tijolos de ilusões que dia a dia erguia toda esperanças em estrutura.
Novamente as diferenças: Ela quer cuidar, as vezes até se larga, definitivamente não é organizada e estava sempre suja de tinta (não era que ele buscava). Ele gosta da cama esticadinha e tinha horário para tudo coisa que Clara relevava com argumento.
Deu-se o 1º choque....
Cenas do próximo capitulo...
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Quarto Santo
Salve Deus de tempo e toda covardia,
Salve Mãe terra que abraça em livros.
Catedrais de possivéis dias.
Sonho contemplados em vitrines.
quinta-feira, 26 de julho de 2012
quarta-feira, 4 de julho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Somente
Somos todos fragmentos de uma mesma massa,
horas tudo, horas resto.
No meio da multidão só numero,
no convivio social estátistica.
Somos muros,
tinta fresca, fixação.
Vivemos em um filme imprevisivél,
sobrevivemos em meio ao ar.
Lágrimas, sorrisos,
tempo bom ou ruim.
Somos convenientes, convencidos, prepotentes.
Mesmo assim somos nada diante a vida.
Corpo no chão, saxina...
Mãe, pai, irmão...
Um...Somos.
sábado, 16 de junho de 2012
A Arte no processo terapéutico
A arte como ferramenta de estudo psiquico, torna-a progressiva motivando o contato direto com a consciência-sensivél. Transforma e materializa através das imagens e contatos diretos com a livre expressão como um espelho que nos faz (re)conhecer aquilo que somos e de como absorvemos o universos, no ato de trocarmos com os demais universos, e acumular ou adapta-los, por ela estar diretamente ligada com o inconsciente pessoal e coletivo de cada individuo. Tornando assim a arte uma ferramenta de cura.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Castigo
O gosto azedo do rancor permeia em minha garganta...
Sujando a minha mente como pedras em minhas costas.
Castigo os meus pensamentos ao pensar,
maltrato o meu gozo em me tocar.
Jogo fora por segundos toda a felicidade que carrego,
faço noite em dias pesados.
Semente abafada e tolida.
Rio da vida, amor lazarento.
Me motivo em porquês.
Tomo em goles longos o enganar.
Minto olhando-me no espelho.
Maqueio o sorriso em tons pasteis.
Você...martalha sem causa.
Cão sem dono nem raça.
Puta parteira sem gloria,
motivos de um país sem história.
Não li o contrato que o consumará,
e muito menos li em seus olhos abandono.
Dono de toda desgraça.
Sem graça em minha cama fria.
Frigidas noites mau dormidas.
me embriagando em mentiras 18anos.
Sujando a minha mente como pedras em minhas costas.
Castigo os meus pensamentos ao pensar,
maltrato o meu gozo em me tocar.
Jogo fora por segundos toda a felicidade que carrego,
faço noite em dias pesados.
Semente abafada e tolida.
Rio da vida, amor lazarento.
Me motivo em porquês.
Tomo em goles longos o enganar.
Minto olhando-me no espelho.
Maqueio o sorriso em tons pasteis.
Você...martalha sem causa.
Cão sem dono nem raça.
Puta parteira sem gloria,
motivos de um país sem história.
Não li o contrato que o consumará,
e muito menos li em seus olhos abandono.
Dono de toda desgraça.
Sem graça em minha cama fria.
Frigidas noites mau dormidas.
me embriagando em mentiras 18anos.
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Não são os anos que faz o tempo,
sim o tempo que faz os anos,
temporal, tempero, tempura.
A verdade construida em vivencias,
siga se for capaz.
Ja diz o poeta: " viver é melhor que sonhar...".
Os anos são restos do tempo,
o tempo toda espora,
janela , luz acesa.
Dia, horas tempo...
lembranças...
Hoje...
sim o tempo que faz os anos,
temporal, tempero, tempura.
A verdade construida em vivencias,
siga se for capaz.
Ja diz o poeta: " viver é melhor que sonhar...".
Os anos são restos do tempo,
o tempo toda espora,
janela , luz acesa.
Dia, horas tempo...
lembranças...
Hoje...
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Beto Andrade
Restou de mim o suficiente,
motivo certo para acreditar.
Nos dias certos que vento vem buscar,
tempo que se escorre, derrepente noite.
Nas palavras e fés proferidas em meu peito.
Cartas que te escrevi meu Amor.
Tantas, que já não mais somará.
Acreditanto tantas vezes por engano me enganar.
Por medo talvez de não chegar...ansiedade!
Você chegou enfim para sua casa,
(Minha Alma tão desarmada e desejosa)
Limpa e sua...
Carregando o conforto e serenidade
de sua estádia eterna em minha vida.
Te Amo Bem Aventurado Menino.
Como é diferente amando
e sendo amada! (risos)
Alegria certa e confiante.
Como se todo amargar tenha sido lição,
missão de cada um.
De você vejo o mesmo, igualdade.
Junção, complemento, metade.
Parte de todo progresso.
Sem mais resto, sem mais...
Gratidão ao meu Deus,
Força e vida continuação.
Gratidão á nossa genesis,
Criação, nascimento.
Encontro de vidas diferentes,
de vontades iguais.
um + um : Dois.
Gratidão por ter me encontrado
e acima de tudo reconhecido.
Gratidão por me ensinar tanto
e por deixar eu te ensinar.
Enfim....!
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Maria lágrima e chão...
Das margens que libera,
existem cristalinas fontes quentes.
Morte que brota vida,
vida que vinga eterna,
como um ciclo do não escrito.
Amanhã que não se vive,
hoje que se faz presente,
sorriso latente. Vida.
João vento e fibra...
Transformação da Aurora,
pedra que reluz movimento,
cor, prisma sorridente.
Meio Outono, meio Verão
Meio dia, meia suja...
Lágrima fibra.
João chão.
Grão + vontade = Amor
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Por um segundo
Por um segundo
Num sorriso teu
Fez-se festa infinita em minha vida
E a estrada longa, inteira
Num giro da mente eu vi
Por um segundo
Em um beijo teu
Tive todo universo em meu corpo
E eu fui dono das estrelas
Guardei no peito pra dois
Manso riacho nos levando
Abraço calmo e quente, corrente aumentando
Mergulhar sem fim
Por um segundo
Um segundo só
Explodiu o nosso amor por sobre o mundo
E nos fomos só a alegria
Depois do silêncio então
Morrer...
Gonzaguinha
SE MEU AMOR FOI POUCO...NADA É O QUE TE RESTA
GUARDEI TUAS ROUPAS SUJAS DANDO-TE MEU CORPO COMO CONSOLO.
E NÃO PENSE VOCÊ QUE NÃO TE GUARDARÁ...SIM
O FIZ COMO GAURDO MINHA VIDA...
TE QUIS COMO A CERTEZA DAS COISAS OBVIAS.
CADA DIA, MAIS UM DIA QUE REZARA PELO TEUS PASSOS.
REZARA PELOS TEUS OLHOS E VIDA...
O QUE SOBRA PRA MIM...
DECEPÇÃO.
GUARDEI TUAS ROUPAS SUJAS DANDO-TE MEU CORPO COMO CONSOLO.
E NÃO PENSE VOCÊ QUE NÃO TE GUARDARÁ...SIM
O FIZ COMO GAURDO MINHA VIDA...
TE QUIS COMO A CERTEZA DAS COISAS OBVIAS.
CADA DIA, MAIS UM DIA QUE REZARA PELO TEUS PASSOS.
REZARA PELOS TEUS OLHOS E VIDA...
O QUE SOBRA PRA MIM...
DECEPÇÃO.
Tristezas de uma semi-pátria
Francisco Goya
Ó grande Pátria desemportante,
raízes mortas, veias falidas.
Mão direita no peito e a esquerda no bolso...
Dialetos felizes da língua morta.
Quem saberá além de mim, quêm?
Ferida exposta, latente como as constelações
de ordem e progresso...
Quem matou primeiro?
Aleito veneno plácido,
Seio gentil.
Em teu colo despótico, despeito, desprezo
Ó grande Pátria desemportante,
raízes mortas, veias falidas.
Mão direita no peito e a esquerda no bolso...
Dialetos felizes da língua morta.
Quem saberá além de mim, quêm?
Ferida exposta, latente como as constelações
de ordem e progresso...
Quem matou primeiro?
Aleito veneno plácido,
Seio gentil.
Em teu colo despótico, despeito, desprezo
sexta-feira, 20 de abril de 2012
O tolo e a Corda
Ontem conheci um tolo, destes de dúvidar, todo jeitoso. De terno super bem passado em tom ocre, chapéu panamá, com o cheiro de perder o juízo.
Tuas palavras pareciam cordas, oras pulava cantando: "um homem bateu em minha porta e eu abri"...oras me amarrava em cárcere em um lugar fechado, frio á meia luz, á ver navios.
Me dizia seu nome bem baixinho, sua intensão era cálida. Por muitas horas era Alberto e em outras João ou quem sabe Maria?! Me dizia muitas coisas sem a menor intensão de guarda-lás. Construirá então castelos de Areia? Não, nem isso.
Ontem conheci um tolo, de olhos profundos e pele clara, com lábios doces e Alma dubia. Quase carregando sua essência nos pés, espalhando suas verdades como migalhas...
Este mesmo tolo me convidou para quem sabe viver a ficção da verdade. Ri como nunca havia rido...rolei, gargalhei, pasmei, rolei...repirei. Ufaaa.Aonde estavamos...em lugar algum.
terça-feira, 17 de abril de 2012
Di Cavalcanti o retrato da Simplicidade
Decidi falar sobre Di Cavalcanti pela contribuição social e histórica que este ilustre artista deixou registrado ao retratar com suas linhas vanguardistas, toda verdade e ideal. Fazendo junto com todo o grupo de 1922 o grande movimento Modernista.
A sede de retratar seu povo, suas mulheres a poesia que se mistura em cores.
Da importância de se utilizar das imagens para credibilizar entre toda luta e dor a mágica contida em um povo que multiplica quere artistas que retrataram a nossa realidade, para o processo de identidade de cada individuo e grupo.
A satisfação de falar de nosso povo, negros, mamelucos, caboclos, branco, índio...brasileiros.
A sede de retratar seu povo, suas mulheres a poesia que se mistura em cores.
Da importância de se utilizar das imagens para credibilizar entre toda luta e dor a mágica contida em um povo que multiplica quere artistas que retrataram a nossa realidade, para o processo de identidade de cada individuo e grupo.
A satisfação de falar de nosso povo, negros, mamelucos, caboclos, branco, índio...brasileiros.
domingo, 15 de abril de 2012
Todas as palavras guardadas teci,
colcha que reveste minha alma.
Equilibrando o nó,
de aprender a vida vivendo.
Com olhos.
COR que perminte emocão,
que multiplica possibilidade.
Com voz.
Fluído metafisico assim como o TATO.
Telha de proteger.
Colo que embala cantando baixinho,
com verdade e paixão.
Com Sabedoria
Expressando junto á tudo ESSÊNCIA.
Permitindo um encontro divino comigo.
Assim, contigo, convosco...
colcha que reveste minha alma.
Equilibrando o nó,
de aprender a vida vivendo.
Com olhos.
COR que perminte emocão,
que multiplica possibilidade.
Com voz.
Fluído metafisico assim como o TATO.
Telha de proteger.
Colo que embala cantando baixinho,
com verdade e paixão.
Com Sabedoria
Expressando junto á tudo ESSÊNCIA.
Permitindo um encontro divino comigo.
Assim, contigo, convosco...
Bolero de Satã
Você penetrou como o sol da manhã
E em nós começou uma festa pagã
Você libertou em você a infernal cortesã
E em mim despertou esse amor
Atormentado e mal de Satã
Você me deixou como o fim da manhã
E em mim começou esse angústia, esse afã
Você me plantou a paixão imortal e mal sã
Que me enraizou e será meu maldito final amanhã
E agora me aperta a aflição
De chorar louco e só de manhã
É a seta do arco da noite
Sangrando-me agora
São lágrimas, sangue, veneno
Correndo no meu coração
Formando-me dentro esse pântano de solidão
quarta-feira, 11 de abril de 2012
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Magritte
A eterna presença doce da sua lembrança,
reflete feliz em meus olhos, corpo e mente...
Dançando valsas que ventilam em meu peito...
Como não ser feliz mesmo distante?
Sabendo da sua real existência.
As pessoas confundem presença com hipocrisia
Irônia da vida, tolos mortais.
Fico feliz as quartas...kkkkk...
Fico feliz com chuva e até com meus quilinhos á mais!rs
Amo você por enxergar em ti parte do que sempre fui e serei...
Mesmo que façamos caminhos diferentes...
Música Ambiente
Legião Urbana
Te amarei bem mais do que esta hora
Me lembrarei de tudo que eu não disse
E de quando havia tudo que existe
Quando choramos abraçados
E caminhamos lado a lado
Por favor amor me acredite
Não há palavras para explicar o que eu sinto
Mesmo que tenhamos planejado
Um caminho diferente
Tenho mais do que eu preciso
Estar contigo é o bastante
Certas coisas de todo dia
Nos trazem a alegria
De caminharmos juntos lado a lado por amor
E quando eu for embora
Não, não chore por mim.
sexta-feira, 30 de março de 2012
Artistas da Vida
Quantas vidas mais terei que caminhar para compreender ?
Apesar de ser cabivél a eternidade da Alma.
Muitas outras...rs
Quantos olhares ainda vou descobrir?
Tantas alegrias, tristezas, descobertas e amarguras...enfim tanta coisa!!!!
Como se eu fosse um punhado de gente.
Sentimento e sensações feito a vida.
Enigmática Vida...
Como o encontro feliz da cores em nossos olhos...
Magritte
Deus, obrigada por fazer de mim instrumento unitário que se multiplica diante de todas as outras coisas. Me faça forte! Diante das coisas que ainda não compreendo, a labuta "é tutano é osso, liberdade virou prisão" já dizia o Amado passáro, poeta Gonzaguinha.
Para que permanecemos Sã diante ao Caos...
Apesar de ser cabivél a eternidade da Alma.
Muitas outras...rs
Quantos olhares ainda vou descobrir?
Tantas alegrias, tristezas, descobertas e amarguras...enfim tanta coisa!!!!
Como se eu fosse um punhado de gente.
Sentimento e sensações feito a vida.
Enigmática Vida...
Como o encontro feliz da cores em nossos olhos...
Magritte
Deus, obrigada por fazer de mim instrumento unitário que se multiplica diante de todas as outras coisas. Me faça forte! Diante das coisas que ainda não compreendo, a labuta "é tutano é osso, liberdade virou prisão" já dizia o Amado passáro, poeta Gonzaguinha.
Para que permanecemos Sã diante ao Caos...
Artistas da Vida
Vozes de um só coração
Igual no riso e no amor
Irmão no pranto e na dor
Na força da mesma velha emoção
Nós vamos levando este barco
Buscando a tal da felicidade
Pois juntos estamos no palco
Das ruas nas grandes cida...des
Nós os milhões de palhaços
Nós os milhões de arlequins
Somos apenas pessoas
Somos gente, estrelas sem fim
SimSomos vozes de um só coração
Pedreiros, padeiros,Coristas, passistas,
Malabaristas da sorteTodos, João ou José
Sim nós
Esses grandes artistas da vida
Os equilibristas da féPois é!
Sim nós
Esses grandes artistas dessa vida
Igual no riso e no amor
Irmão no pranto e na dor
Na força da mesma velha emoção
Nós vamos levando este barco
Buscando a tal da felicidade
Pois juntos estamos no palco
Das ruas nas grandes cida...des
Nós os milhões de palhaços
Nós os milhões de arlequins
Somos apenas pessoas
Somos gente, estrelas sem fim
SimSomos vozes de um só coração
Pedreiros, padeiros,Coristas, passistas,
Malabaristas da sorteTodos, João ou José
Sim nós
Esses grandes artistas da vida
Os equilibristas da féPois é!
Sim nós
Esses grandes artistas dessa vida
terça-feira, 20 de março de 2012
sábado, 17 de março de 2012
Djanira, 1977
Quem sabe minha origem condutora,
me leve ao alto..
Autor de Obras primas.
Cria...Criação.
Filha de Oxóssi sim, Sinhô !
Cavalo da Mata brava,
olhos, voz, quem sabe ouvidos...
Ouço lá longe ele com sua lança,
ordenando as arvores se curvarem diante de tanta beleza.
Quem sabe seja ele Orfeu...?
Índio guardião de meus caminhos...
Escuridão que se faz clara com sua majestade elegante.
Movimenta com urgencia
quinta-feira, 15 de março de 2012
domingo, 11 de março de 2012
Desenho de Rodrigo Batista / Puro. 2009
Atrás de todo encanto também mora a solidão.
Por vezes chego á pensar no sabor de me conhecer profundamente,
de enxergar com um tom narcisista,
diante o momento do Belo que carrego.
Espero não me mostrar aqui tão presunçosa!
Mais justifico minha existência com muito carinho.
Tenho lados, tó aprendendo...
Sou ar, aguá e ar, filha de uma Força Maior - Seja seu nome qual for.
Tenho nome, tenho origem, tenho voz, e olhares...
Desejos, vontades, medo, respeito, raiva, tristezas, alegrias alegrias,
amizades,solidão...Tenho um pouco de tudo pq sinto.
Sem me esquecer por um só momento das dificuldades e desesperos
que passo, dos nãos que levo, das feridas...
Lutando diariamente por um meio melhor....
Por vezes chego á pensar no sabor de me conhecer profundamente,
de enxergar com um tom narcisista,
diante o momento do Belo que carrego.
Espero não me mostrar aqui tão presunçosa!
Mais justifico minha existência com muito carinho.
Tenho lados, tó aprendendo...
Sou ar, aguá e ar, filha de uma Força Maior - Seja seu nome qual for.
Tenho nome, tenho origem, tenho voz, e olhares...
Desejos, vontades, medo, respeito, raiva, tristezas, alegrias alegrias,
amizades,solidão...Tenho um pouco de tudo pq sinto.
Sem me esquecer por um só momento das dificuldades e desesperos
que passo, dos nãos que levo, das feridas...
Lutando diariamente por um meio melhor....
quarta-feira, 7 de março de 2012
domingo, 29 de janeiro de 2012
Catálogo do Museu Afrobrasil
Trigueiro Brasil encantado.
Açoite de estrelas distantes.
Analogia sem pai, nem mãe.
Descoberto país emergente.
Quanta gente, quanta gente...
Sem propósito, com castigo.
Terra do verde, da fome, do pobre, do rico.
Terra sem dono,
Terra de todos, puta de esquina.
Brasil, brasileiro, brasuca, Brabra...
Ilha de Vera Cruz, pau brasil.
Trigueiro Brasil encantado.
Açoite de estrelas distantes.
Analogia sem pai, nem mãe.
Descoberto país emergente.
Quanta gente, quanta gente...
Sem propósito, com castigo.
Terra do verde, da fome, do pobre, do rico.
Terra sem dono,
Terra de todos, puta de esquina.
Brasil, brasileiro, brasuca, Brabra...
Ilha de Vera Cruz, pau brasil.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Cândido Portinari
enfraquece tanto o lado que eterniza,
A surdez repentina da verdade,
enfraquece tanto o lado que eterniza,
tanto o que se esquece.
Bolhas que se disfarçam em cores,
ruas sem saída,
viola desafinada.
Os olhos cegos da ternura,
molham meus caminhos mais claros,
mesmo quando vesto preto.
Quem será em meio ao grosso?
A grosso modo, deslealdade.
Toda a urgência da rigidez
partem em pequenos pedaços sem valor.
Luto... pedaço eu, você, eles...Nós.
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